A culpa da tempestade
Está uma manhã linda de Outono!
Lá fora as folhas caiem das árvores, o vento sopra delicadamente e agita as árvores; obriga as pessoas que passeiam os cães a usar corta vento e um elástico para prender o cabelo e evitar os "nós" na hora de pentear.
Enquanto tudo isso acontece lá fora eu continuo sentada, de frente para a lareira, e enroscada na manta que ele me tinha oferecido. Fazia-me sentir mais perto... Era como se ele nunca se tivesse ido embora.
Não sei o que está acontecer. Nunca me senti assim antes. É como se de repente todas as folhas outonais ganhassem cor e o meu coração se enchesse de ritmo e vida. Como acontecia quando fazia atletismo.
Aconcheguei-me mais um bocadinho... Fechei os olhos. Voltei ao parque onde te vi pela primeira vez.
Estávamos ambos a fazer o plano de treinos matinal quando nos apercebemos que algo muito estranho estava acontecer. O céu começou a encobrir, formaram-se umas nuvens negras e robustas e o vento começou a soprar de uma forma assustadora. Era como se de um momento para outro, se tivesse formado uma tempestade magistral.
Fiquei paralisada com o cenário assustador que se formou...
Não demorou muito até que viesse ter comigo...
(Continua).