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Desabafos de uma Adulta ao Contrário

Retalhos soltos de uma Mente que não pára !

25 de Março, 2021

"Filho de Mil Homens"

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Venho de falar de uma experiência literária que conclui ontem, então cá vai: Quero falar do Livro “filho de mil homens” de Valter Hugo Mãe. Não conhecia o autor nem nunca tinha lido nada sobre ele, fui um bocadinho a medo, por não conhecer, mas confesso que foi uma boa surpresa e fiquei tentada e ler mais do autor. Tem uma escrita leve e solta, fácil e aborda temas que fazem sentido ao longo do tempo e nas diversas faixas etárias; seja um jovem adulto de 23, como um adulto de 50 ou um idoso de 70 vai conseguir, consegue ler e retirar uma mensagem.

Neste caso concreto; este livro traz-nos um longa e bonita viagem que quebra preconceitos, ensina-nos a não “julgar o livro apenas pela capa”, a ter uma mente aberta e a saber apreciar e aprender com o que é diferente. Sem criticar, sem excluir e acima de tudo entender que a nossa verdade, nem sempre, é a verdadeira e a que está correta e se nós temos a liberdade e a vaidade para pensar assim temos que dar liberdade e ter humildade para aceitar a verdade que para os outros, também, é a verdadeira.

Esta leitura mostra-nos, ainda, como é importante sonhos e como eles tem um papel fundamental na nossa felicidade e podem mudar a nossa vida.

Não existe uma idade certa para sonhar ou para mudar o rumo da nossa vida, basta escolher o dia e começar a viagem.

            Boa noite, Boas leituras e cima de tudo sonhem!

13 de Março, 2021

A beleza da simplicidade

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Sou apaixonada pelas coisas simples e bonitas  da vida. E deixo aqui uma delas. Sem muitas palavras para que as vejam logo e possam sentir. Para mim é um dos quadros mais bonitos que já vi e aquele que foi  desenhado e pintado com os maiores pormenores.

Nesta imagem vemos a flor do pessegueiro e da cerejeira que cheios de vida e vontade de crescer anunciam, de forma alegre e serena, a primavera.

Boa noite!

10 de Março, 2021

Peguei no computador e fui escrevendo

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Sempre fui sol, vento ou chuva em setembro,

Fui rio, mar e o sol na primavera a brilhar

Fui uma ave solta, num caminho com ida e volta

Fui poeta e pintor, tudo o que fiz e sou tem amor!

 

Fui nuvem, tempestade e frio no inverno

Fui nevoeiro, neve e ave sem paradeiro,

Fui um conjunto de idas e voltas, fui por inteiro.

 

Fui uma folha cadente no Outono,

Fui calma, fui serena, fui uma preguiça com sono…

Fui acordar cintilante, madrugada destemida

Fui um ser humano feliz, fui uma alma com vida.

 

Agora: sou verão azulado, raio de sol brilhante,

Sou uma flor que desabrochou, com energia contagiante.

Para os meus passos o melhor, tudo o que tenho para dar;

Em tudo o que faço penso neles, são eles que me fazem brilhar.

03 de Março, 2021

Uma aventura como cabeleireira

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Como sabem; graças a pandemia os cabeleiros continuam fechados. Pois é, mas não é por isso que o cabelo deixa de crescer. Mas devia! acho que também devia ficar de quarentena e não crescer. Mas na realidade não é isso que acontece, parece que ainda cresce mais depressa. Malvado. E foi isso que proporcionou esta peripécia que vos vou contar de seguida. Confesso que fez com que descobrisse qualidades em mim que desconhecia e com que eu e o meu namorado apanhássemos umas valentes “barrigadas de risos e nervos”, confesso que esses existiram bastantes.

Então aqui vai: O meu namorado continua a trabalhar, sem ser em teletrabalho, tem que ir a empresa todos os dias e achava ele que o cabelo dele já estava a ficar demasiado grande e que podiam não ficar bem em contexto de trabalho. Em tom de brincadeira foi repetindo várias vezes:

- Vais ter que ser tu a cortar-me o cabelo. Ou isso ou então tento ser eu e isso é capaz de não ser uma boa ideia.

Sempre fui desviando a conversa e brincando com a situação:

- Corto pois; se quiseres ficar sem cabelo ou com um penteado novo e bastante engraçado podes contar com isso.

Nunca se falou a sério, até sexta-feira passada que o rapaz falou a sério e eu tive mesmo que lhe cortar o cabelo.

Escusado será dizer que nunca tinha feito nada do género e nem sequer mexer numa máquina de cortar o cabelo tinha mexido. As funções, dela, que eu sabia era de ver a cabeleireira cortar-lhe o cabelo sempre que vou com ele ao cabeleiro. Percebia tanto disto que o meu maior medo não era cortar mais ou menos cabelo era magoá-lo, como quem diz cortar-lhe a cabeça. Que parvoíce, como se não existem pentes da máquina que impedisse isso e ajudassem na tarefa.

            Depois de entender que não havia perigo lá dei início ao processo e fui cortando, sempre a medo, até que comecei a perceber que a coisa não estava a ficar mal. Assim sendo, e sempre com muita calma, acabei por cortar o cabelo todo.

Quanto ao resultado final, tendo em conta que foi a primeira vez, e a minha falta de conhecimento, o resultado nem foi mau de todo. Até havia ficado bem e para o desenrasca acho que até ficou “melhor que a encomenda”.

Quem mais já passou pelo mesmo?

Por fim desejo que os cabeleireiros, com todos os cuidados devidos, possam abrir em breve. Porque fazem bastante falta e porque o sector precisa disso para sobreviver e para sair deste cenário negro que a pandemia trouxe.

01 de Março, 2021

O Santuário

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Vemos na imagem o santuário do Cristo Rei, situado no alto das Sesmarias, Oleiros.

Para além do Santuário assim que chegamos ao alto desta colina podemos encontrar (ainda) uma vista deslumbrante e privilegiada para a Vila de Oleiros e arredores. Podemos ainda contar com um espaço incrível para quem gosta de fazer piqueniques, estar em contacto com a natureza e encontrar um escape para a agitação e correria do dia-a-dia. Podemos respirar ar puro!

Para chegar a este lugar podemos utilizar o carro. Os acessos são bons e estão devidamente assinalados. Ou, para os mais aventureiros, fazer o trajecto a pé. Diria que são cerca de 30 minutos (a andar bem) desde o centro da vila ao destino. Para quem optar por fazer este caminho a pé pode contar com a presença dos eucaliptos e outras árvores, no decorrer da viagem, e com os mais diversos aromas que nos fazem relaxar, colocar os pés bem assentes na terra e agradecer pelas maravilhas que a vida e a natureza tem para nos presentear todos os dias. Diria mesmo que é uma excelente forma de fazer um bocadinho de exercício físico.

Claro é que este será um bom lugar para ir depois do confinamento. Irá restabelecer o nosso humor e energia positiva.

Boa noite!