O nevoeiro paira sobre a cidade, as ruas estão desertas. Gosto desta calma! Gosto de parar o carro, abrir um livro e ficar a ler enquanto me deixo embalar pela chuva. Acho que isto funciona um bocadinho com o terapia sabem? O stress do dia-a-a dia, as expectativas a que temos que corresponder, constantemente, nos diferentes papéis sociais que desempenhamos e a correria das coisas que deviam ter ficado feitas para ontem fazem com que não consigamos respirar e sair desta fumo e desta bolha que não nos deixa respirar... Está mal! Cuidar de nós, ouvir o nosso cérebro a dizer : "para", procurar momentos de paz e de descompressão nunca devia ser deixado para trás. Precisamos disso. Precisamos de parar. De cuidar de nós, de fazer o que nos faz bem. De cantar com os amigos, de sair na sexta a noite, de ler numa rua deserta. Melhor dizendo. Precisamos de deixar o trabalho, preocupações, exigências e expectativas na gaveta e respirar, sentir e cultivar.... Talvez assim o resto corra melhor, as ideias fiquem organizadas, o esgotamento não apareça e a produtividade aumente... Porque eu acredito que estando em paz e bem connosco tudo o resto sai bem e o sucesso vem por acréscimo. Por muito que haja a fazer e por muito impossível que pareça, nunca se esqueçam de parar e cuidar de vocês próprios. É verdade que somos uma máquina incrível e altamente resistente, programada para as mais difíceis e exigentes tarefas mas a verdade é que até à melhor das melhores tem falhas e avarias... Por isso é importante estar sempre atento, observar e ouvir o nosso corpo com atenção, saber parar quando ele assim o exige.... para que não haja falhas e avarias impossíveis de concertar.