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Desabafos de uma Adulta ao Contrário ⌨️

Fragmentos vagos de um cérebro em constante agitação e de um espirito solto, livre e desassossegado.

Desabafos de uma Adulta ao Contrário ⌨️

Fragmentos vagos de um cérebro em constante agitação e de um espirito solto, livre e desassossegado.

O relógio marcava as 23h. A terça tinha chegado ao fim. Pelo menos, era isso que a agenda ditava; já minha mente, essa, recusava-se a descansar. Estava numa azáfama tão intensa que fazia balançar o copo de brandy que tomei por companheiro. A noite está fria, mas serena. O céu, coberto de estrelas, parecia observar em silêncio a pressa dos carros (lá em baixo); cada um a correr para o seu destino, para chegar a casa o quanto antes, fechar a porta e dar o dia por terminado. Eu, (...)
Todos os dias, à mesma hora, largo o que estou a fazer. Posso estar a meio de um e-email urgente, a terminar um relatório ou até a meio de uma reunião — não importa. Quando o relógio marca onze e trinta, ponho tudo de lado, pego no telemóvel e faço o mesmo gesto de sempre: ligar para o número que ainda não sei de cor, mas, é como se fosse parte de mim! Do outro lado, noutra cidade, estava o colega — amigo — talvez algo mais do que isso, embora nunca o tivéssemos dito em (...)
30 Ago, 2025

O som das ondas

Sentada no degrau das escadas mais próximo do mar, desligo os fones e começo a ouvir outro tipo de música. A música das ondas a rebentar nas rochas e a voltar para trás enquanto ganham força (novamente) e sentem o sabor da liberdade. Fico atenta ao corrupio das gaivotas, em torno do candeeiro cinzento, que me anuncia o aproximar da tempestade. Estico as pernas e apoio os braços nas escadas superiores! A maresia começa a percorrer o meu rosto e os traços de sal fixam-me os (...)
  A pastelaria da esquina era ponto de encontro para muitos, mas para ela era apenas um refúgio silencioso entre reuniões. Patrícia trabalhava como restauradora de livros antigos — um ofício quase oculto na correria da cidade. Era ali que, todos os dias, mergulhava nos silêncios dos séculos passados, entre páginas frágeis e o cheiro de papel envelhecido. Ele, por outro lado, parecia andar sempre a correr; Tanto estava a chegar como a sair de algum lugar. João trabalhava para (...)
  Vou-te deixar ir! Não vou pensar mais, não vou sentir mais, não te vou procurar (mais) entre as mensagens e a caixa de entrada do meu telemóvel! Sempre que o vento te trouxer vou soprar com mais força para que a tua imagem de uma folha se tratasse. Se com um sopro consigo afastar as folhas, também, irei conseguir que saias da minha mente e deixes de percorrer as ruas comigo! Ouço a tua voz nos cantos da casa. Fico a relembrar as palavras que me dizias e a reler as mensagens que (...)
Desvaneces como uma pena; escondeste nas memórias, como se fosses por do sol a esfumar-se no tronco das árvores... Sem folhas! Sentada na vegetação, de olhos postos no horizonte e com a brisa como companheira... desligo de todo o ruído e reencontro-me contigo. Escuto tudo o que tens para me dizer e com uma voz calma conto-te como foi o meu dia... Depois de ouvir (tudo) o que tens para me dizer; deixo que o vento me embale e te traga até mim... Guardo-te! No meu coração, em cada (...)
Hoje trago a música. Apenas a música. A companheira de todas as horas, aquela que me aconselha nas viagens mais difíceis e, que, sem saber me consegue guiar para as respostas das questões que estão nas gavetas mais fechadas.  Escolhi esta em especial porque é a que costumo ouvir quando vou para o trabalho. Porque me traz boa energia e me faz ser uma criança de 16 anos cheia de convicção, liberdade e vontade para tudo; Principiante para ir atrás dos seus sonhos e vencer.  Go (...)
 Finalmente chegamos a casa, preparava-me para colocar as chaves na porta, quado me apercebi que não me podia despedir de ti. Ainda não sabia o teu nome! Nesse instante o meu coração acelerou (ainda mais) e eu fiquei petrificada a tentar, definitivamente , colocar as chaves na fechadura. Talvez farto da espera ou, até, confuso com o meu comportamento e falta de agradecimento, foste mais rápido que eu: - Pronto! Estás em casa. Agora já podes relaxar... Apesar de alguns pingos de (...)
                                         Com uma voz doce e com um sorriso contagiante apressa-se : - Desculpa! Mas não pode deixar de notar que ficaste paralisada com o surgir da tempestade. Demorei algumas minutos a responder... Confesso que fiquei hipnotizada pelo seu sorriso e pela transparência que raiava do seu olhar. - Sim! Estou um pouco aterroriza e sem perceber o que aconteceu; Estava tão bom tempo... - Não sei onde tu moras mas eu (...)
Está uma manhã linda de Outono! Lá fora as folhas caiem das árvores, o vento sopra delicadamente e  agita as árvores; obriga as pessoas que passeiam os cães a usar corta vento e um elástico  para prender o cabelo e evitar os "nós" na hora de pentear. Enquanto tudo isso acontece lá fora eu continuo sentada, de frente para a lareira, e enroscada na manta que ele me tinha oferecido. Fazia-me sentir mais perto... Era como se ele nunca se tivesse ido embora. Não sei o que está (...)